permissão pra me irritar e me abusar.
é o tempo inteiro querendo ser paciente, engolindo situações e pessoas desagradáveis sem poder reclamar nem demonstrar insatisfação.
quero pedir permissão pra ser mais verdadeira sem ser taxada de chata.
não, não preciso aceitar as pessoas do jeito que elas são.
quero reclamar delas até não ter nada além do que fazer a não ser pedir pra peidar e sair.
pronto, catei.
Cata S.
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
catando o dia
ela acorda às 6h45, nem toma banho, só lava o rosto, toma um copo de leite de soja, põe um short e um tênis, pega o ipod e vai correr. 6km depois, volta pra casa, toma um banho quase gelado e se troca pra ir trabalhar.
pronta pro dia, ela sai de casa pela segunda vez e nem são 9h ainda.
o primeiro desprazer do dia é pegar o transito matinal e na melhor das hipóteses chegar em 30 minutos no trabalho.
mas tudo bem, o noticiário de rádio consegue distraí-la. é também o tempo pra organizar as ideias, as pendências e metas do dia.
é no trânsito também que dá bom dia ao namorado e ouve aquelas doces palavras suficientes para se ter, de fato, um bom dia.
chega no escritório, consulta sua pauta pessoal que registra burocraticamente no doit, e se sente produtiva a cada xis que marca na pendência quitada. entre reuniões, relatórios, alegrias e stresses, o dia vai passando.
quase não percebe que passou a hora do almoço, apenas quando o escritório silencia e o estômago grita. ali mesmo, esquenta no microondas a comida trazida de casa - porque é mais econômico e mais saudável.
acaba o almoço e se distrai um pouco na internet, é mais ou menos 13h20.
de 13h25 bate aquele sono e às vezes na própria cadeira ela fecha os olhos e se desliga por 10 minutos ou até o primeiro barulho. se os 10 minutos de olhos fechados não forem suficientes, não tem problema, um café resolve. mas ela evita, sabe como é, escurece os dentes.
14h e o dia começa a terminar. a tarde passa rápido porque, em meio à loucura, é sim, muito agradável. ela gosta do que faz e agradece a Deus por esse privilégio.
e quando vê, já nem é mais tarde, é noite, já passa das 19h. ela percebe que o dia já deu, ou podia ter dado se não fosse o doit ainda cheio de xis a serem marcados. é quando ela estica. faz parte, ela até gosta.
ela produz mais depois das 20h mesmo. uma hora dessa, a mãe dela já ligou perguntando por ela.
liga por ligar, porque é mãe e se preocupa. mas sabe que antes das 21h a filha não chega em casa, seja pelo trabalho esticado ou porque foi dar um beijo no namorado ou está no guaiamum com as amigas.
na volta pra casa, nada de noticiário de rádio. a mente cansada pede uma boa música, aquela pra botar alto, cantar no carro e por ali mesmo, deixar as mazelas do dia.
chega em casa, e é sempre a mesma cena: o pai tá na sala vendo sportv, a mãe num quarto vendo Home&Health e o irmão no computador.
conversa aqui e ali, passa na cozinha pra um jantar rápido, abre o computador e esgota todas as utilidades e inutilidades desse brinquedo que ela é viciada.
depois disso, aí ela começa a desconectar.
toma um banho quente, põe sua camisola mais velhinha e vai deitar.
lê 1 ou 2 capítulos de um livro qualquer e o olho começa a fechar.
fecha o livro e apaga a luz.
ela não liga o ar-condicionado e odeia ventilador.
adora o quentinho do edredom e é nele que ela apaga.
é assim quase todo dia. mas varia.
pronto, catei.
Cata S.
pronta pro dia, ela sai de casa pela segunda vez e nem são 9h ainda.
o primeiro desprazer do dia é pegar o transito matinal e na melhor das hipóteses chegar em 30 minutos no trabalho.
mas tudo bem, o noticiário de rádio consegue distraí-la. é também o tempo pra organizar as ideias, as pendências e metas do dia.
é no trânsito também que dá bom dia ao namorado e ouve aquelas doces palavras suficientes para se ter, de fato, um bom dia.
chega no escritório, consulta sua pauta pessoal que registra burocraticamente no doit, e se sente produtiva a cada xis que marca na pendência quitada. entre reuniões, relatórios, alegrias e stresses, o dia vai passando.
quase não percebe que passou a hora do almoço, apenas quando o escritório silencia e o estômago grita. ali mesmo, esquenta no microondas a comida trazida de casa - porque é mais econômico e mais saudável.
acaba o almoço e se distrai um pouco na internet, é mais ou menos 13h20.
de 13h25 bate aquele sono e às vezes na própria cadeira ela fecha os olhos e se desliga por 10 minutos ou até o primeiro barulho. se os 10 minutos de olhos fechados não forem suficientes, não tem problema, um café resolve. mas ela evita, sabe como é, escurece os dentes.
14h e o dia começa a terminar. a tarde passa rápido porque, em meio à loucura, é sim, muito agradável. ela gosta do que faz e agradece a Deus por esse privilégio.
e quando vê, já nem é mais tarde, é noite, já passa das 19h. ela percebe que o dia já deu, ou podia ter dado se não fosse o doit ainda cheio de xis a serem marcados. é quando ela estica. faz parte, ela até gosta.
ela produz mais depois das 20h mesmo. uma hora dessa, a mãe dela já ligou perguntando por ela.
liga por ligar, porque é mãe e se preocupa. mas sabe que antes das 21h a filha não chega em casa, seja pelo trabalho esticado ou porque foi dar um beijo no namorado ou está no guaiamum com as amigas.
na volta pra casa, nada de noticiário de rádio. a mente cansada pede uma boa música, aquela pra botar alto, cantar no carro e por ali mesmo, deixar as mazelas do dia.
chega em casa, e é sempre a mesma cena: o pai tá na sala vendo sportv, a mãe num quarto vendo Home&Health e o irmão no computador.
conversa aqui e ali, passa na cozinha pra um jantar rápido, abre o computador e esgota todas as utilidades e inutilidades desse brinquedo que ela é viciada.
depois disso, aí ela começa a desconectar.
toma um banho quente, põe sua camisola mais velhinha e vai deitar.
lê 1 ou 2 capítulos de um livro qualquer e o olho começa a fechar.
fecha o livro e apaga a luz.
ela não liga o ar-condicionado e odeia ventilador.
adora o quentinho do edredom e é nele que ela apaga.
é assim quase todo dia. mas varia.
pronto, catei.
Cata S.
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