quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

catando uma gilete

uma gilete sensor 3 por favor?
to aqui entre um tempo e outro de sport 2 x 0 colo-cóccix, e to me mordendo de inveja aqui dos meus pais que tão lá no chile participando dessa festa (que com certeza tá melhor até que a que tá rolando no bbb, no tema "umpa lumpa", com direito a casa de biscoito e pirulito gigante. glump!).
ainda tenho a esperança de ver meu pai com a plaquinha "filhota, to na globo!".

pronto, catei.
Cata S.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

catando a inclusão

vamos dar um viva à inclusão digital!
se não fosse por isso não teríamos o inenarrável prazer de conhecer stefhany nem muito menos valmir e josy.

que oportunidades como essa sejam dadas a outras pessoas.

pronto, catei.
Cata S.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

catando lunes

2 anos hoje de Lunes.
minha casa, minha realização, meu todo dia.
coisa mais linda.

pronto, catei.
Cata S.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

catando música

música.
comecei com esse vício desde muito cedo.
na verdade, nem lembro quando.
talvez minha primeira lembrança seja 'pra ver se cola' do trem da alegria, especificamente quando eles se apresentaram no programa da xuxa e eu lembro, chorei.
a partir daí, no meu universo de frieza (não, não chorei em titanic), a música passou a ser uma das poucas coisas que faz eu me emocionar.
me emocionei escutando a xuxa, as paquitas, todas as trilhas da Disney.
através da música, com meu primeiro gradiente que meu irmão fez o favor de quebrar (sendo isto o estopim da pior briga registrada entre nós), trancada no meu quarto, eu era uma princesa da Disney ou uma paquita.
nesta mesma época, eu conhecia os Guns n' Roses.
eu tinha 7 anos e morava no mesmo prédio que meus primos, e eles escutavam rockn'roll o dia inteiro.
e assim, eles salvaram a minha vida.
foi quando em 1991, eu elegi minha música predileta: November Rain.
posso dizer que é minha predileta até hoje, e com justiça, porque a complexidade de november rain talvez ainda não tenha sido atingida por outra música.
bem, sou suspeita pra falar.
é muita audácia escolher a melhor música do mundo, mas na minha vida, sem dúvidas, foi a que mais marcou. me emociona desde os 7 até hoje.
lembro quando elegi o melhor disco do mundo.
sim, a melhor música era november rain, mas o melhor disco era o Pulse, do Pink Floyd.
quem me apresentou foi meu pai. ele colocava a fita k7 pra tocar no carro, e eu lembro do meu sentimento de pure pleasure quando escutava os primeiros acordes de another brick the wall.
foi quando eu cheguei à pré-adolescência e só tinha olhos pros gatinhos.
quem eram meus gatinhos? taylor, zac e isaac Hanson.
(não vou contar que até hoje tenho eles no meu i-pod).
comprava revistas caríssimas importadas e colecionava posters. uma grande tabacuda.
mas era fase.
uma fase que foi substituída por gatinhos mais maduros: os backstreet boys.
(também não vou contar que fui vice-presidente do fã-clube oficial latino americano deles).
aprendi todas as coreografias e dava pause no biquinho que nick carter fazia no minuto de 2:40 de as long as you love me.
uma grande tapada.
mas vamos lá.
fui sugada até pela fase Britney Spears.
sim, eu não escutava, mas passava horas em frente a uma fita de um show dela decorando todas as coreografias, e dançando na frente da TV. (até o dia que olhei pro prédio da frente e tinha uma platéia se rasgando de rir às minhas custas). ok, parei.
ah! não vou esquecer da minha fase bahiana.
na verdade, era a época da febre do maluco beleza, e sim, me emocionei escutando Asa de Águia.
sendo sincera, até hoje, me dá um arrepiozinho quando escuto "sou um passarinho que nunca voa nem sai do ninho só pra te aquecer".
não gostava de Chiclete com Banana, nem de Banda Eva, mas pela gréia da tchurma eu ia.
boas lembranças dessa época quando meus pais só deixavam ir pro maluco se eles fossem também pra supervisionar.
a gente deixava eles no fundão e morríamos de pular cheirando o palco.
e assim, cresci como uma adolescente confusa.
era capaz de gravar rock, axé e hip hop num cd só.
mas não deixava de me emocionar.
fui crescendo, e como era de se esperar, a gente vai se lapidando.
mantive minhas raízes das guitarras.
chorei muito escutando Silverchair, Aerosmith, Van Halen, Bryan Adams, Bon Jovi, Alanis Morissette, Oasis, Radiohead, dc Talk, 100 portraits, e tantos outros.
o ballet me ensinou a chorar escutando tchaikovsky.
a dança irlandesa me fez chorar (muito) só de escutar as composições de Bill Wheland.
e daí, descobri o prazer de chorar com o bolero de ravel e com bach.
depois de velha, aprendi a gostar da verdadeira música brasileira.
chico, os mutantes, velhos que eu não conhecia ou até então ignorava.
na verdade, são poucos os brasileiros que sabem me emocionar.
um dos poucos são os Hermanos.
depois de velha foi quando aprendi a me emocionar com os Beatles.
e ainda me emociono com alguns dos meus novos conhecidos.
dia desses engasguei escutando elephant gun de Beirut.
assim como é com two step, i'm yours, gone, whistle for the choir, i see you - you see me, hide and seek, indie rockn'roll, fluorescent adolescent, comforting sounds, where's my mind, danada.
sei que esqueci vários, mas é impossivel mesmo listá-los.

a verdade é que por trás desse coração de pedra, existe uma bestona que não pode escutar uma música.

pronto, catei.
Cata S.