porque será que alguns vizinhos têm a necessidade de dar mais que um bom dia no elevador?
acho que porque sente-se pressionados em interagir quando a sós conosco no espaço de 1mx1m.
ou talvez eles precisem distrair uma possível claustrofobia?
bem, não sei enfim, mas observando esse comportamento, percebi vários estilos de vizinho.
tem o vizinho companheiro de time de futebol que sempre comenta o jogo passado ou o jogo que virá.
tem o vizinho descompanheiro de time de futebol que sempre ameaça "tal dia teu time vai dançar".
tem a vizinha que sempre pergunta como vai a sua família, especialmente sua avó.
tem a vizinha que sempre pergunta se você já se formou e qual o curso.
tem o vizinho que simplesmente não tem papo, mas em compensação é super simpático, e pergunta se está tudo bem, como vai, até mais e bom trabalho.
tem o vizinho que escolhe o papo de acordo com sua roupa: "como vai o trabalho?", "onde você malha?", "pegar uma prainha né?".
tem o vizinho veterinário que sempre pergunta sobre seu cachorro: "já cruzou?".
tem o vizinho que vinha conversando com outra pessoa antes de entrar no elevador, continua o papo com você e deixa a gente num eterno "pois é".
tem o vizinho síndico (ou não) que sempre fala de algum problema do prédio (geralmente do próprio elevador, "que já parou essa semana com a dona maria do quinto andar").
por fim, o mais comum dos vizinhos. é o vizinho metereologista que sempre fala do tempo, "que calor hein?" ou "que chuva hein?".
porque um bom dia e um até logo não são suficientes?
sempre tem que rolar a mesma conversa pra cultivar uma relação que não existe?
ô pessoalzinho carente!
gosto mais do vizinho que nem bom dia dá. é mal-educado mas pelo menos é autêntico, se acordou de pá virada não precisa distribuir sorrisos nem muito menos palavras ao léu pra passar o tempo dentro do elevador.
pronto, catei.
Cata S.
sábado, 27 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
catando presentes
ganhei 2 presentes que estavam na minha lista de aniversário que me marcaram especificamente no ítem bem-estar.
um deles foi o ipod, do qual não esperava criar tamanha dependência.
já tive um walkman, mas faz tanto tempo que eu não lembrava mais a sensação puro-pleasure do isolamento musical.
é diferente escutar um CD no som do carro, ou no som do computador.
quando você põe um fone de ouvido e sai às ruas, simplesmente o mundo lá fora não existe mais.
ou se existe, se tornam cenas de um musical. aquela coisa meio gene kelly de ver um poste e rodar nele.
pronto, é só saber escolher a trilha perfeita pra cada situação.
na academia por exemplo, vai bem madonna ou scatman john.
na praia, um manu chao ou um tchaikovsky.
enfim, com um ipod a vida é um musical onde você é o protagonista.
(não, a apple não tá me pagando nada).
o outro presente foi o shiatsu em Ana Pegova.
confesso que, como moça da classe média, nunca tinha sido tão bem tratada em toda my hole life. (amo hipérboles. mais que tudo).
chego lá, uma moça me dá o cadastro pra eu preencher, eu toda pobre começo a preenchê-lo no balcão mesmo.
"não, por favor, sente-se".
ok né.
sentei-me.
cadastro preenchido, uma outra moça toda de branco com cara de limpa, "deseja alguma coisa? um café uma água?".
"no thanks".
só queria minha massagem.
não esperei 5 minutos, e um oldman japonês de nome estranho vem me receber.
"olá catarina, muito prazer. meu nome é sushi. me acompanhe, por gentileza".
agorinha.
acompanhei-o até uma sala linda super zen, aquele lugar que você não quer mais ir embora.
tirei minhas sandálias, ele me deu uma roupa pra vestir.
deito na maca e começa o momento dos sonhos de qualquer ser humano.
com os polegares, o sábio senhor descobre todos os meus pontos de tensão e começa a esmagá-los. costas, cabeça, pescoço, pés e mãos.
tempo de duração: 1 hora e 15 minutos.
"ok, já terminei. você já está bem mais solta". - falou sr. sushi.
"tem mesmo que acabar?" - perguntei.
ok, fazer o que, né?
tudo o que eu queria naquele momento era uma cama.
mal conseguia andar de tão leve.
com esforço, dirigi até minha casa, onde minha querida cama me esperava.
me dei a tarde do sábado inteira pra dormir.
foi uma delícia.
quero mais.
estou aceitando outra dessa de presente de natal ok?
pronto, catei.
Cata S.
um deles foi o ipod, do qual não esperava criar tamanha dependência.
já tive um walkman, mas faz tanto tempo que eu não lembrava mais a sensação puro-pleasure do isolamento musical.
é diferente escutar um CD no som do carro, ou no som do computador.
quando você põe um fone de ouvido e sai às ruas, simplesmente o mundo lá fora não existe mais.
ou se existe, se tornam cenas de um musical. aquela coisa meio gene kelly de ver um poste e rodar nele.
pronto, é só saber escolher a trilha perfeita pra cada situação.
na academia por exemplo, vai bem madonna ou scatman john.
na praia, um manu chao ou um tchaikovsky.
enfim, com um ipod a vida é um musical onde você é o protagonista.
(não, a apple não tá me pagando nada).
o outro presente foi o shiatsu em Ana Pegova.
confesso que, como moça da classe média, nunca tinha sido tão bem tratada em toda my hole life. (amo hipérboles. mais que tudo).
chego lá, uma moça me dá o cadastro pra eu preencher, eu toda pobre começo a preenchê-lo no balcão mesmo.
"não, por favor, sente-se".
ok né.
sentei-me.
cadastro preenchido, uma outra moça toda de branco com cara de limpa, "deseja alguma coisa? um café uma água?".
"no thanks".
só queria minha massagem.
não esperei 5 minutos, e um oldman japonês de nome estranho vem me receber.
"olá catarina, muito prazer. meu nome é sushi. me acompanhe, por gentileza".
agorinha.
acompanhei-o até uma sala linda super zen, aquele lugar que você não quer mais ir embora.
tirei minhas sandálias, ele me deu uma roupa pra vestir.
deito na maca e começa o momento dos sonhos de qualquer ser humano.
com os polegares, o sábio senhor descobre todos os meus pontos de tensão e começa a esmagá-los. costas, cabeça, pescoço, pés e mãos.
tempo de duração: 1 hora e 15 minutos.
"ok, já terminei. você já está bem mais solta". - falou sr. sushi.
"tem mesmo que acabar?" - perguntei.
ok, fazer o que, né?
tudo o que eu queria naquele momento era uma cama.
mal conseguia andar de tão leve.
com esforço, dirigi até minha casa, onde minha querida cama me esperava.
me dei a tarde do sábado inteira pra dormir.
foi uma delícia.
quero mais.
estou aceitando outra dessa de presente de natal ok?
pronto, catei.
Cata S.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
catando etiqueta
acabei de ler o livro "alô, chics" de gloria kalil.
pra quem acha que etiqueta é bobagem, me diga então como você, alérgico a crustáceos, vai recusar o convite irrecusável do seu chefe para uma paella preparada pelo próprio somente para um grupo pequeno de amigos executivos? (na página 73 tem a resposta).
a etiqueta que falamos não é saber a ordem dos talheres, nem como degustar um cabernet sauvignon. são atitudes de civilidade pra vivermos num mundo mais harmônico.
bem, pondo fim à propaganda do livro, selecionei o que achei de mais interessante.
- de quem é a vez: "imaginem a cena: elevador cheio parado num andar. uns querendo entrar, outros querendo sair. primeiro, sai; depois entra". (vou arrancar essa página e colocar no elevador do crystal trade center).
- roupas para viajar: "quem quer ter como vizinho um peludo de camiseta sem mangas que passa o braço no nariz da gente cada vez que pega uma bebida? ou uma mocinha cujo perfume causa enjôo? ou um garoto que tira o tênis imundo ao se preparar para uma soneca ao seu lado?". (ninguém merece nada disso).
- regata não: "nem o Gianecchini segura uma regata". (meninos, regata nem pra malhar, afinal, ninguém precisa dar de frente com um suvaco molhado enquanto vocês fazem um supino. na praia também não. melhor mostrar o buxinho do que ficar com bronze de maiô.)
- etiqueta no banco de reserva: "nessa hora (copa do mundo com seleção brasileira em campo), chefe e chefiado podem beber juntos, beijar um inimigo, dar tapas de alegria, ou de aflição, nos joelhos de pessoas desconhecidas que estão assistindo ao jogo ao nosso lado, e até mesmo mandar a sogra parar de falar para não atrapalhar a concentração. um ser civilizado pode (quase) tudo durante a copa." (incrível esse poder inabalável que tem uma copa do mundo, nem a etiqueta sustenta).
cansei já, melhor vocês lerem o livro.
se todo mundo ler e resolver dançar a dança, vamos ser todos chics e ladies como a glorinha.
e o melhor, não vamos precisar conviver com grande parte das situações desconfortáveis do dia a dia.
pronto, catei.
Cata S.
pra quem acha que etiqueta é bobagem, me diga então como você, alérgico a crustáceos, vai recusar o convite irrecusável do seu chefe para uma paella preparada pelo próprio somente para um grupo pequeno de amigos executivos? (na página 73 tem a resposta).
a etiqueta que falamos não é saber a ordem dos talheres, nem como degustar um cabernet sauvignon. são atitudes de civilidade pra vivermos num mundo mais harmônico.
bem, pondo fim à propaganda do livro, selecionei o que achei de mais interessante.
- de quem é a vez: "imaginem a cena: elevador cheio parado num andar. uns querendo entrar, outros querendo sair. primeiro, sai; depois entra". (vou arrancar essa página e colocar no elevador do crystal trade center).
- roupas para viajar: "quem quer ter como vizinho um peludo de camiseta sem mangas que passa o braço no nariz da gente cada vez que pega uma bebida? ou uma mocinha cujo perfume causa enjôo? ou um garoto que tira o tênis imundo ao se preparar para uma soneca ao seu lado?". (ninguém merece nada disso).
- regata não: "nem o Gianecchini segura uma regata". (meninos, regata nem pra malhar, afinal, ninguém precisa dar de frente com um suvaco molhado enquanto vocês fazem um supino. na praia também não. melhor mostrar o buxinho do que ficar com bronze de maiô.)
- etiqueta no banco de reserva: "nessa hora (copa do mundo com seleção brasileira em campo), chefe e chefiado podem beber juntos, beijar um inimigo, dar tapas de alegria, ou de aflição, nos joelhos de pessoas desconhecidas que estão assistindo ao jogo ao nosso lado, e até mesmo mandar a sogra parar de falar para não atrapalhar a concentração. um ser civilizado pode (quase) tudo durante a copa." (incrível esse poder inabalável que tem uma copa do mundo, nem a etiqueta sustenta).
cansei já, melhor vocês lerem o livro.
se todo mundo ler e resolver dançar a dança, vamos ser todos chics e ladies como a glorinha.
e o melhor, não vamos precisar conviver com grande parte das situações desconfortáveis do dia a dia.
pronto, catei.
Cata S.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
catando platéia
esse fim de semana foi um exemplo clássico de como a platéia pode estragar o espetáculo.
sexta-feira, dia 19 de setembro. festival coquetel molotov, show de marcelo camelo:
foi o lançamento do projeto solo do ex-hermano. já tinha escutado o CD, e na verdade, só fui mesmo pra conferir a performance ao vivo (mentira, ganhei convites). porque o CD mesmo é meio-meia-boca, gostosinho de escutar, sim, é bem chico buarque, nada los hermanos. mas, enfim, vamos lá.
chegando lá, o que já era esperado, os fãs pregos dos los hermanos estavam todos lá: aquela pirralhada no melhor estilo sou-cult-to-na-moda. um inferno. mas ok, vamos.
chegada a grande hora, o homem entra. gritaria, chororô, um espetáculo a parte da platéia. o homi ainda foi inventar de dizer "tinha que ser aqui, tinha que ser com vocês". gritos sem fim. ele era um deus para aquelas pessoas.
não deixavam nem o pobre cantar sozinho.
lembrando que estavámos num teatro, ou seja, alow galera, senta né?
era pedir demais. era euforia demais, emoção demais pra ficar simplesmente sentados.
o ápice do show foi quando, ÓBVIO, camelo cantou "morena", música de sua falecida banda.
a sensação que tive foi que estava numa sessão espírita e um fantasma lendário apareceu no palco. um cara que estava confortável sob a sombra dos los hermanos, e que qualquer coisa que faça vai ser pra sempre um mito.
ok, o show foi legal, a banda é muito boa, marcelo é camelo, mas, poupe-me platéia.
domingo, dia 21 de setembro. cineminha, filme: mamma mia.
um musical só com músicas do ABBA. primeiro que não li a sinopse, achei o cartaz bonitinho, não tinha outra opção, então vamos.
não sabia que era um musical e se soubesse tinha me contentado com um DVDzinho em casa. afinal, musical ou é muito bem elaborado ou é idiota (o que foi o caso). não só o musical, como a platéia.
nunca vi pessoas tão eufóricas com um "you are the Dancing Queen, young and sweet, only seventeeeeeen". tinha uma mulher na minha frente que eu passei o filme inteiro esperando que ela subisse na cadeira ou dançasse com o extintor de incêndio de tãaao empolgada.
ah, esqueci de dizer que o filme era "comédia". as pessoas gar-ga-lha-vam-ha-ha-ha-ha! eu olhava pra gustavo que estava entediado-semi-dormindo:
- amor, do que eles tão rindo mesmo?
ok, ABBA é legal, é trilha obrigatória dos casamentos e formaturas pra dançarmos com aquele tiozão embreagado, o filme em si é bonito de ver, pois se passa nas ilhas gregas e conta com o 007 mais bonito de todos os tempos pierce brosnan, (sem falar no vestido de noiva perfeito o da filha da meryl streep!). mas não é pra tantooo esparro!
poupe-me platéia.
bem, fica aqui o meu apelo a todos, afinal, todos são platéia.
por favor, contenha suas emoções pra não comprometer as emoções alheias.
pronto, catei.
Cata S.
sexta-feira, dia 19 de setembro. festival coquetel molotov, show de marcelo camelo:
foi o lançamento do projeto solo do ex-hermano. já tinha escutado o CD, e na verdade, só fui mesmo pra conferir a performance ao vivo (mentira, ganhei convites). porque o CD mesmo é meio-meia-boca, gostosinho de escutar, sim, é bem chico buarque, nada los hermanos. mas, enfim, vamos lá.
chegando lá, o que já era esperado, os fãs pregos dos los hermanos estavam todos lá: aquela pirralhada no melhor estilo sou-cult-to-na-moda. um inferno. mas ok, vamos.
chegada a grande hora, o homem entra. gritaria, chororô, um espetáculo a parte da platéia. o homi ainda foi inventar de dizer "tinha que ser aqui, tinha que ser com vocês". gritos sem fim. ele era um deus para aquelas pessoas.
não deixavam nem o pobre cantar sozinho.
lembrando que estavámos num teatro, ou seja, alow galera, senta né?
era pedir demais. era euforia demais, emoção demais pra ficar simplesmente sentados.
o ápice do show foi quando, ÓBVIO, camelo cantou "morena", música de sua falecida banda.
a sensação que tive foi que estava numa sessão espírita e um fantasma lendário apareceu no palco. um cara que estava confortável sob a sombra dos los hermanos, e que qualquer coisa que faça vai ser pra sempre um mito.
ok, o show foi legal, a banda é muito boa, marcelo é camelo, mas, poupe-me platéia.
domingo, dia 21 de setembro. cineminha, filme: mamma mia.
um musical só com músicas do ABBA. primeiro que não li a sinopse, achei o cartaz bonitinho, não tinha outra opção, então vamos.
não sabia que era um musical e se soubesse tinha me contentado com um DVDzinho em casa. afinal, musical ou é muito bem elaborado ou é idiota (o que foi o caso). não só o musical, como a platéia.
nunca vi pessoas tão eufóricas com um "you are the Dancing Queen, young and sweet, only seventeeeeeen". tinha uma mulher na minha frente que eu passei o filme inteiro esperando que ela subisse na cadeira ou dançasse com o extintor de incêndio de tãaao empolgada.
ah, esqueci de dizer que o filme era "comédia". as pessoas gar-ga-lha-vam-ha-ha-ha-ha! eu olhava pra gustavo que estava entediado-semi-dormindo:
- amor, do que eles tão rindo mesmo?
ok, ABBA é legal, é trilha obrigatória dos casamentos e formaturas pra dançarmos com aquele tiozão embreagado, o filme em si é bonito de ver, pois se passa nas ilhas gregas e conta com o 007 mais bonito de todos os tempos pierce brosnan, (sem falar no vestido de noiva perfeito o da filha da meryl streep!). mas não é pra tantooo esparro!
poupe-me platéia.
bem, fica aqui o meu apelo a todos, afinal, todos são platéia.
por favor, contenha suas emoções pra não comprometer as emoções alheias.
pronto, catei.
Cata S.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
catando brechó
gente, fiz um brechó online com as meninas da agência.
estão todas convidadas a entrar: comquelayouteuvou.blogspot.com
só precinho filé!
pronto, catei.
Cata S.
estão todas convidadas a entrar: comquelayouteuvou.blogspot.com
só precinho filé!
pronto, catei.
Cata S.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
catando algo mais
eu ainda era ratinha na faculdade quando trabalhei num congresso de comunicação fazendo a recepção aos palestrantes.
e num dos caminhos entre o hotel deles e o centro de convenções, um guru da publicidade me deu um conselho pra vida inteira: os detalhes fazem toda a diferença. (oh!)
não que eu não soubesse disso, (na verdade, só mencionei a situação acima pra dar ilustrar o post) mas a tendência da maior parte da humanidade é se dar por satisfeito depois do óbvio.
onde está o algo mais?
o algo mais é a cereja do bolo. é a calda de caramelo. é o azeite. é a pimenta. é o limão. é a carta escrita a mão. é o cheiro. é a textura. é a iluminação. é a unha do pé pintada de vermelho. é o laço de fita no cabelo. é a mensagem de bom dia. é mensagem de boa noite. é, sobretudo, a mensagem das 15h23 de uma terça-feira. é fazer além do que lhe foi solicitado. é o fio de cabelo na cena do crime. é a espinha na ponta do nariz. é a olheira. é o cd que vai tocar durante a viagem. é a barroca. é a cicatriz de apêndice na barriga de tanquinho. é o olho verde da cor do mar. é a bochecha rosada. é a barbicha com fios de ouro. é o peito de pé da bailarina. é a menta da narguila. é o pesponto. é o botão. é o brilhante no segundo furo da orelha. é o rímel. é a laminação. é o verniz localizado. é o hot stamp. é o acabamento.
e num dos caminhos entre o hotel deles e o centro de convenções, um guru da publicidade me deu um conselho pra vida inteira: os detalhes fazem toda a diferença. (oh!)
não que eu não soubesse disso, (na verdade, só mencionei a situação acima pra dar ilustrar o post) mas a tendência da maior parte da humanidade é se dar por satisfeito depois do óbvio.
onde está o algo mais?
o algo mais é a cereja do bolo. é a calda de caramelo. é o azeite. é a pimenta. é o limão. é a carta escrita a mão. é o cheiro. é a textura. é a iluminação. é a unha do pé pintada de vermelho. é o laço de fita no cabelo. é a mensagem de bom dia. é mensagem de boa noite. é, sobretudo, a mensagem das 15h23 de uma terça-feira. é fazer além do que lhe foi solicitado. é o fio de cabelo na cena do crime. é a espinha na ponta do nariz. é a olheira. é o cd que vai tocar durante a viagem. é a barroca. é a cicatriz de apêndice na barriga de tanquinho. é o olho verde da cor do mar. é a bochecha rosada. é a barbicha com fios de ouro. é o peito de pé da bailarina. é a menta da narguila. é o pesponto. é o botão. é o brilhante no segundo furo da orelha. é o rímel. é a laminação. é o verniz localizado. é o hot stamp. é o acabamento.
não é apenas um detalhe.
é o que faz a diferença.
pronto, catei.
Cata S.
catando catadores
venho aqui fazer uma homenagem a anna terra, redatora da agência, que é muito melhor catadora que eu.
todos os dias ela passa um link incrííível.
é dificil selecionar o melhor, portanto fico com o último.
parabéns anna, por fazer um usufruto tão qualitativo da internet.
pronto, anna catou.
Cata S.
todos os dias ela passa um link incrííível.
é dificil selecionar o melhor, portanto fico com o último.
parabéns anna, por fazer um usufruto tão qualitativo da internet.
pronto, anna catou.
Cata S.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
catando cara-de-pau (up)
colocar lista dos presentes desejáveis de aniversário no blog é estratégico.
já ganhei 6 deles, uma semana antes do meu aniversário.
vim aqui novamente, na mais dura cara de pau, já que o post de 2 meses atrás está pelas profundezas obscuras da garganta do rei salomão.
então pra ajudar os leitores na busca, to subindo o post, lógico.
em vermelho, segue o que já foi riscado da lista e em azul o que tem de novidade pra me dar. afinal, de 2 meses pra cá já adquiri outros objetos de desejo:
um telefone igual ao do template do blog, podendo ser vermelho, verde, pink, amarelo, laranja ou azul calcinha.
um chinelinho de couro preto ou prata básico tamanho 35.
lenços pra botar na cabeça, na cintura ou no pescoço. colorido ou liso, tanto faz.
uma bolsa carteiro preta grande.
um i-pod.
um pen-drive.
um celular fubequinha pra eu usar meu chip da tim (pode ser usado).
livros legais de assuntos diversos.
o dvd original de amelie poulain.
o quadro da bonequinha de luxo (à venda na wall street).
regatas frouxinhas para fazer ginástica.
biquine para o verão 2009.
roupas, roupas, roupas (dicas: madame surtô, dona pimenta, abajour lilás, melk zda ou qualquer estilista famoso. ok, ok, C&A e Renner tá valendo também).
um vale-massagem em Ana Pegova.
calcinhas de algodão.
relógios (podem ser das marcas mike, fuma, doze cabanas, ralex, etc).
porta-incenso com incenso.
velas aromáticas.
sabonetinhos, óleos de massagem ou qualquer especiaria da body store.
uma camiseta-surpresa em pastilha (à venda na misancene).
álbum de fotos pra eu organizar minhas fotos da infância.
uma caixa bem grande e bonita pra eu colocar meus álbuns de foto.
fotos reveladas minhas com você (porque se depender de mim não revelo nenhuma).
1m50 de qualquer tecido xadrez, bolinhas ou listrado. (deixa comigo que eu transformo em roupa).
uma persiana nova pro meu quarto.
uma máquina de fazer waffles.
fumos pra narguila. (preferências: chocomenta, menta, cereja, coca-cola, pêssego)
uma bolsa pra carregar a narguila.
um limpador de narguila (encontra-se na dom jobim do shopping recife).
minha amiga luciana câncio, aquela calça da levi's que não dá mais em tu.
ou se você tiver sem tempo pra passar no shopping, faça como a minha avó: me dê um envelope com dinheiro. coqué coisa selve.
obs 1: eu prometo fazer cara de surpresa.
obs 2: não vale me dar um lustra móveis pra passar na cara.
obs 3: pra ninguém comprar presente em duplicidade, comente anônimo neste post dizendo "eu dou tal coisa".
obs 4: quem me deu presente antes, só me deve um presente agora: comparecer na festa de comemoração, dia 12.
obs 5: quem não me deu ainda, só aceito presente agora dia 12.
obs 6: quem não vai me dar porque tá liso, eu só aceito as mãos abanando se for dançando macarena comigo, dia 12.
(em breve, maiores informações sobre o dia 12).
pronto, catei.
Cata S.
já ganhei 6 deles, uma semana antes do meu aniversário.
vim aqui novamente, na mais dura cara de pau, já que o post de 2 meses atrás está pelas profundezas obscuras da garganta do rei salomão.
então pra ajudar os leitores na busca, to subindo o post, lógico.
em vermelho, segue o que já foi riscado da lista e em azul o que tem de novidade pra me dar. afinal, de 2 meses pra cá já adquiri outros objetos de desejo:
um telefone igual ao do template do blog, podendo ser vermelho, verde, pink, amarelo, laranja ou azul calcinha.
um chinelinho de couro preto ou prata básico tamanho 35.
lenços pra botar na cabeça, na cintura ou no pescoço. colorido ou liso, tanto faz.
uma bolsa carteiro preta grande.
um i-pod.
um pen-drive.
um celular fubequinha pra eu usar meu chip da tim (pode ser usado).
livros legais de assuntos diversos.
o dvd original de amelie poulain.
o quadro da bonequinha de luxo (à venda na wall street).
regatas frouxinhas para fazer ginástica.
biquine para o verão 2009.
roupas, roupas, roupas (dicas: madame surtô, dona pimenta, abajour lilás, melk zda ou qualquer estilista famoso. ok, ok, C&A e Renner tá valendo também).
um vale-massagem em Ana Pegova.
calcinhas de algodão.
relógios (podem ser das marcas mike, fuma, doze cabanas, ralex, etc).
porta-incenso com incenso.
velas aromáticas.
sabonetinhos, óleos de massagem ou qualquer especiaria da body store.
uma camiseta-surpresa em pastilha (à venda na misancene).
álbum de fotos pra eu organizar minhas fotos da infância.
uma caixa bem grande e bonita pra eu colocar meus álbuns de foto.
fotos reveladas minhas com você (porque se depender de mim não revelo nenhuma).
1m50 de qualquer tecido xadrez, bolinhas ou listrado. (deixa comigo que eu transformo em roupa).
uma persiana nova pro meu quarto.
uma máquina de fazer waffles.
fumos pra narguila. (preferências: chocomenta, menta, cereja, coca-cola, pêssego)
uma bolsa pra carregar a narguila.
um limpador de narguila (encontra-se na dom jobim do shopping recife).
minha amiga luciana câncio, aquela calça da levi's que não dá mais em tu.
ou se você tiver sem tempo pra passar no shopping, faça como a minha avó: me dê um envelope com dinheiro. coqué coisa selve.
obs 1: eu prometo fazer cara de surpresa.
obs 2: não vale me dar um lustra móveis pra passar na cara.
obs 3: pra ninguém comprar presente em duplicidade, comente anônimo neste post dizendo "eu dou tal coisa".
obs 4: quem me deu presente antes, só me deve um presente agora: comparecer na festa de comemoração, dia 12.
obs 5: quem não me deu ainda, só aceito presente agora dia 12.
obs 6: quem não vai me dar porque tá liso, eu só aceito as mãos abanando se for dançando macarena comigo, dia 12.
(em breve, maiores informações sobre o dia 12).
pronto, catei.
Cata S.
catando mulherzinha
mulheres.
por menos frescas que sejamos, sempre vamos ter nosso lado mulherzinha.
não tem perigo de eu me ligar nas necessidades do meu carro e descobri que não estou só nesse universo:
- passei 2mil km da troca do óleo. (eu disse)
- e eu que passei 7mil! (anna terra superou)
é assim mesmo. meu pai me esculhamba, mas tem mulher pior que eu.
por isso, meu namorado que foi trocar esse óleo.
afinal, ambiente de oficina não é lugar nem de lésbica.
pronto, catei.
Cata S.
por menos frescas que sejamos, sempre vamos ter nosso lado mulherzinha.
não tem perigo de eu me ligar nas necessidades do meu carro e descobri que não estou só nesse universo:
- passei 2mil km da troca do óleo. (eu disse)
- e eu que passei 7mil! (anna terra superou)
é assim mesmo. meu pai me esculhamba, mas tem mulher pior que eu.
por isso, meu namorado que foi trocar esse óleo.
afinal, ambiente de oficina não é lugar nem de lésbica.
pronto, catei.
Cata S.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
catando veneno
cultivei uma certa maldade ao longo dos anos.
freud explica: tudo tem uma justificativa na infância.
fui uma criança mimada.
claro, única filha mulher e caçula.
passei a infância reinando como a única neta das duas famílias.
era protegida dos meus pais porque meus primos se juntavam contra mim.
como eu não tinha forças para atacar meu irmão e meus primos, eu ia na covardia.
já estraçalhei um violão do meu irmão no chão.
já quis esfaqueá-lo com uma caneta bic.
mas não tinha condições de vencê-lo.
o meteoro de pegasus, que ele treinava por longas horas assistindo cavaleiro do zodiáco, era muito mais forte do que eu.
por isso, minhas palavras se tornaram um escudo e foram afiadas no mais puro veneno.
aprendi a fazer raiva no outro.
não, não é bonito.
a quem merecer, foi merecido.
a quem não, espero valer o meu pedido de perdão.
pronto, catei.
Cata S.
freud explica: tudo tem uma justificativa na infância.
fui uma criança mimada.
claro, única filha mulher e caçula.
passei a infância reinando como a única neta das duas famílias.
era protegida dos meus pais porque meus primos se juntavam contra mim.
como eu não tinha forças para atacar meu irmão e meus primos, eu ia na covardia.
já estraçalhei um violão do meu irmão no chão.
já quis esfaqueá-lo com uma caneta bic.
mas não tinha condições de vencê-lo.
o meteoro de pegasus, que ele treinava por longas horas assistindo cavaleiro do zodiáco, era muito mais forte do que eu.
por isso, minhas palavras se tornaram um escudo e foram afiadas no mais puro veneno.
aprendi a fazer raiva no outro.
não, não é bonito.
a quem merecer, foi merecido.
a quem não, espero valer o meu pedido de perdão.
pronto, catei.
Cata S.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
catando dicas
eita, lá vem o perigo! mas pedido é pedido.
segue a lista das entidades não-filantrópicas catadas pela minha pessoa.
começando pelos queridos brechós:
brechó tutti frutti - fica ali na ilha do leite, perto do salesiano. dos brechós que fui, é o mais legal de todos. muita roupa, acessórios, quinquilharias. comprei um vestinho muito lindinho lá por R$20.
dona quitinha - no final da conselheiro aguiar, já no pina. além de usadas e semi-novas, tem muitas peças legais de estilistas locais.
boutique delas - ali na rua da amizade, nas graças. poucas peças de roupa, mas se você quer encontrar roupas e acessórios pra cachorro, óculos de vovó e uma penteadeira das antrola linda, lá vende.
closet brechó - muitas opções de roupas, tanto feminino quanto masculino. fica na galeria joana d'arc no pina.
e falando em galeria joana d'arc: vale a pena passar lá pra conferir a dona pimenta, abajour lilás e silvano correia store. tem do barato ao caro, mas tudo muito diferente do que se vê nos shoppings.
outra galeria xodó minha é a santo antônio, ali vizinho ao shopping recife. por ter muita loja vendendo por atacado, encontra-se tudo lá por um precinho muito mais em conta. quem nunca foi, tá perdendo tempo.
a loja mais linda do recife é a misancene, na rua da hora. tudo é lindo. não vou falar nem das roupas. mas os bottons, os quadros, as bolsas, all stars que você só encontra lá, as lingeries, as camisetas-supresa em pastilha, e muitos eticéteras. o ambiente é super original e ainda tem um café nos fundos da loja, onde rola um sambinha de roda nas quartas-feiras. uma loja completa.
falando em rua da hora, não tem lugar melhor pra encontrar bolsas e sapatos. comprei uma gladiadora metálica linda lá, nem digo o preço, ok, ok, eu digo, somente por R$40. é só andar pela rua que você encontra.
mas falando em sapato, se você tá afim de investir no bom, os melhores estão em juliana beltrão. não tem pra ninguém, arezzo é freguês. a loja dela fica na jaqueira, em frente à galeria jaqueira.
show room multimarcas é o de olinda. fica na av. getúlio vargas, nos fundos de uma galeria mausolenta com cara de boca de fumo. sobe uma escadaria e não mais que de repente você encontra a mulher do padre, tng, lei básica, e muitas outras marcas legais com um desconto inacreditável. só tem 2 vezes no ano.
bazar é o da srta. luna. pra saber onde e quando, só sendo cliente. ou todos os anos elas estão com um stand bombando na fenearte. roupinhas litorâneas, batinhas, vestidinhos, tudo muito leve e baratinho.
e domingo é dia de domingo na rua. a rua do bom jesus, no recife antigo, é fechada para o trânsito de veículos e é tomada por várias barracas que oferecem um pouco de tudo: cordel, artesanato, pinturas, antiguidades, etc, etc, etc.
mas se você gosta mesmo é de bater perna em shopping: bendito fruto (paço alfândega), antese (plaza), cheap shop (plaza), czar, new order, imaginarium (que tá com uma coleção muito legal de roupas e acessórios), farm, zara, hering, c&a, renner, riachuelo, tá bom né? já deu pra gastar.
se não dinheiro, calorias.
ah, aceito dicas também, lógico.
pronto, catei.
Cata S.
segue a lista das entidades não-filantrópicas catadas pela minha pessoa.
começando pelos queridos brechós:
brechó tutti frutti - fica ali na ilha do leite, perto do salesiano. dos brechós que fui, é o mais legal de todos. muita roupa, acessórios, quinquilharias. comprei um vestinho muito lindinho lá por R$20.
dona quitinha - no final da conselheiro aguiar, já no pina. além de usadas e semi-novas, tem muitas peças legais de estilistas locais.
boutique delas - ali na rua da amizade, nas graças. poucas peças de roupa, mas se você quer encontrar roupas e acessórios pra cachorro, óculos de vovó e uma penteadeira das antrola linda, lá vende.
closet brechó - muitas opções de roupas, tanto feminino quanto masculino. fica na galeria joana d'arc no pina.
e falando em galeria joana d'arc: vale a pena passar lá pra conferir a dona pimenta, abajour lilás e silvano correia store. tem do barato ao caro, mas tudo muito diferente do que se vê nos shoppings.
outra galeria xodó minha é a santo antônio, ali vizinho ao shopping recife. por ter muita loja vendendo por atacado, encontra-se tudo lá por um precinho muito mais em conta. quem nunca foi, tá perdendo tempo.
a loja mais linda do recife é a misancene, na rua da hora. tudo é lindo. não vou falar nem das roupas. mas os bottons, os quadros, as bolsas, all stars que você só encontra lá, as lingeries, as camisetas-supresa em pastilha, e muitos eticéteras. o ambiente é super original e ainda tem um café nos fundos da loja, onde rola um sambinha de roda nas quartas-feiras. uma loja completa.
falando em rua da hora, não tem lugar melhor pra encontrar bolsas e sapatos. comprei uma gladiadora metálica linda lá, nem digo o preço, ok, ok, eu digo, somente por R$40. é só andar pela rua que você encontra.
mas falando em sapato, se você tá afim de investir no bom, os melhores estão em juliana beltrão. não tem pra ninguém, arezzo é freguês. a loja dela fica na jaqueira, em frente à galeria jaqueira.
show room multimarcas é o de olinda. fica na av. getúlio vargas, nos fundos de uma galeria mausolenta com cara de boca de fumo. sobe uma escadaria e não mais que de repente você encontra a mulher do padre, tng, lei básica, e muitas outras marcas legais com um desconto inacreditável. só tem 2 vezes no ano.
bazar é o da srta. luna. pra saber onde e quando, só sendo cliente. ou todos os anos elas estão com um stand bombando na fenearte. roupinhas litorâneas, batinhas, vestidinhos, tudo muito leve e baratinho.
e domingo é dia de domingo na rua. a rua do bom jesus, no recife antigo, é fechada para o trânsito de veículos e é tomada por várias barracas que oferecem um pouco de tudo: cordel, artesanato, pinturas, antiguidades, etc, etc, etc.
mas se você gosta mesmo é de bater perna em shopping: bendito fruto (paço alfândega), antese (plaza), cheap shop (plaza), czar, new order, imaginarium (que tá com uma coleção muito legal de roupas e acessórios), farm, zara, hering, c&a, renner, riachuelo, tá bom né? já deu pra gastar.
se não dinheiro, calorias.
ah, aceito dicas também, lógico.
pronto, catei.
Cata S.
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