segunda-feira, 17 de novembro de 2008

catando o tibet

ultimamente ando percebendo entre os meus amigos que tá todo mundo muito no banzo, todos muito reclusos nos seus cantos, concentrados no profissional, parados, quietos, calados.
conversando com uma amiga (que se inclui no perfil acima), ela falou sabiamente: 'pois é Cata, são fases da vida. às vezes é bom parar, ficar só, pensar naquilo que a gente quer, se é o caminho mesmo, cuidar do nosso lado espiritual'.
confesso que fiquei contagiada por um sentimento de viagem ao Tibet.
talvez a falta de tempo ou o excesso de aproveite-a-chance tenha me tornado expectadora da minha própria vida. 'vou viver e pronto.'
acho que a gente fica naquela de deixa-a-vida-me-levar e acaba por aceitar sorrindo todos os acasos. será que é assim que deve ser?
talvez tanta vida por aí seja jogada fora porque não existe pausa. e quando se percebe que o caminho percorrido não tá levando ao destino escolhido, ops, too late.
pois assim seja: tem que parar.
parar pra pensar se os relacionamentos estão saudáveis, se o trabalho tá te fazendo bem, se os hobbies são realmente nossa necessária válvula de escape, se colocamos os valores em prática, se nosso foco de vida é o foco do nosso tempo, se o espiritual ainda nos segura.
só parando pra descobrir.
por isso, quero mais tempo conversando com o mar.
quero mais tempo conversando com meu ipod.
quero mais tempo conversando com meu waffle da Pin Up.
quero mais tempo conversando com Amelie.
quero mais tempo conversando com o verde dos olhos dele.
quero mais tempo conversando com o blogger e me conhecendo através das minhas próprias palavras.
quero mais tempo conversando com Deus.
quero mais tempo no Tibet.

tá eu e o Brad.

pronto, catei.
Cata S.

Nenhum comentário: