catando criatividade

criar sempre foi meu passatempo predileto.
não é à toa que embarquei em publicidade.
gosto do novo, do adaptado, do customizado, do improvisado, do despadronizado, do inconvencional, do estranho, do sui generis.
a criatividade colore, alegra, diferencia, destaca, questiona, surpreende, vende.
ser criativo é viver todas as situações da vida da própria forma.

por exemplo, tem um primo meu que ao invés de atender ao telefone de casa com um simples "alô", fala "enche o meu ouvido de voz" ou "diz tu", "fala que eu te escuto", "e aê?", entre outros tantos que me faz morrer de rir toda vez que eu ligo pra lá.

"tá cheio de nobody" é muito melhor do que o sem graça "não tem ninguém".

"to de satisfeito cheio" é muito mais bonitinho que "não, obrigado!".

criar as próprias roupas é muito mais interessante do que passar horas numa loja de shopping escolhendo coisas que estão lá pra qualquer uma usar (e gastando muito mais).

prefiro fazer um quebra-cabeça com uma foto do meu namorado e escrito 'você é a peça que faltava na minha vida', do que gastar horrores num super-urso-pimpão de 1m50 portador de ácaros, agarrado num coração escrito 'i love you'. (pelo menos a idéia é minha. é brega, mas é original e tenho certeza que Gusta vai gostar, né Gusta? olhe olhe!).

prefiro criar meus próprios conceitos do que seguir os pré-conceitos do mundo.
e meu desejo é que todos criem seus próprios conceitos e dêem asas às próprias idéias.
se todos trabalhassem em si a criatividade descobririam que cada um é portador de uma digital única e aprenderia a respeitar a digital alheia.
morte à unanimidade.

pronto, catei.
Cata S.